Maravilhoso!
Novo engenho de pesquisa.
Experiências:
Por último a minha pesquisa favorita :
O esotérico do jornalismo científico português, estirpe quase inexistente, é que quando surge na maior parte das vezes nem é jornalismo mas uma mera tradução. Porque dá menos trabalho, sai mais barato, enche páginas na mesma e os portugueses são iletrados cientiíicos por isso qualquer coisa serve.
Vem isto a propósito de um artigo no pasquim Expresso desta semana, na sua revista Única (Única em bujardas está visto!). Exclusivo Newsweek/Expresso traduzido por Aida qualquer coisa. É um artigo sobre descobertas científicas na área de supressão de memórias.
A leitura da versão portuguesa cheira a esturro. Ele são as experiências com "ratazanas", as amigdalas que são apresentadas como tendo um papel importante na memória e sintetizam proteínas (isto está mau porque as minhas foram estirpadas. Será por isso que às vezes não me lembro onde pus as chaves do carro e se vesti roupa limpa??). E cobaias que são injectadas com fármacos nas amigdalas e perdem memórias.
Pois a versão original da newsweek conta uma história menos rançosa e um pouco distinta. Giro giro é que a versão da Newsweek é de acesso aberto e a tradução tramposa do Expresso não.
É então que ficamos a saber que "Nader injected a drug that stops protein synthesis into the rat's amygdala. " foi traduzido como " Nader injectou nas amígdalas do rato uma droga que pára a sintese de proteinas". Olha lá ó rato, espero que não te tenha dado uma amigdalite a seguir, porque dá umas dores do catano!
Tendo em conta que não nos faltam amigdalas (orgãos amendoados) no corpo convém especificar se falamos de algo que está no cérebro, na língua ou na garganta.
Vem isto a propósito de um artigo no pasquim Expresso desta semana, na sua revista Única (Única em bujardas está visto!). Exclusivo Newsweek/Expresso traduzido por Aida qualquer coisa. É um artigo sobre descobertas científicas na área de supressão de memórias.
A leitura da versão portuguesa cheira a esturro. Ele são as experiências com "ratazanas", as amigdalas que são apresentadas como tendo um papel importante na memória e sintetizam proteínas (isto está mau porque as minhas foram estirpadas. Será por isso que às vezes não me lembro onde pus as chaves do carro e se vesti roupa limpa??). E cobaias que são injectadas com fármacos nas amigdalas e perdem memórias.
Pois a versão original da newsweek conta uma história menos rançosa e um pouco distinta. Giro giro é que a versão da Newsweek é de acesso aberto e a tradução tramposa do Expresso não.
É então que ficamos a saber que "Nader injected a drug that stops protein synthesis into the rat's amygdala. " foi traduzido como " Nader injectou nas amígdalas do rato uma droga que pára a sintese de proteinas". Olha lá ó rato, espero que não te tenha dado uma amigdalite a seguir, porque dá umas dores do catano!
Tendo em conta que não nos faltam amigdalas (orgãos amendoados) no corpo convém especificar se falamos de algo que está no cérebro, na língua ou na garganta.
A propósito desta piadinha do presidente dos EUA,
Lembrei-me duma tristemente célebre piada sobre o alumínio que demitiu um Borrego, perdão ministro português há uns anos. O presidente dos EUA precisa talvez de alguém que lhe ponha o parafuso que perdeu.
Nos EUA já morreram 3 pessoas em consequencia da gripe e no México muito mais gente. Em vez de piadas tristes que tal garantir rapidamente direitos de acesso ao sistema de saúde para a população que não os tem (12% dos americanos não têm acesso ao sistema de saúde. O que significa que se adoecerem morrem porque não são atendidos em hospitais nem têm dinheiro para ir ao médico.) e que poderá vir a disseminar letalmente a doença.
Obama acumula gaffes e não mostra trabalho feito para além dum ego de estrela e muita publicidade que moraliza a opinião pública mas não sai disso. Em Detroit neste momento 22% das casas estão devolutas. Entre as que foram abandonadas e as que estão penhoradas, há bairros que são agora cidades fantasma e onde a polícia com escassos efectivos não ousa entrar. Matilhas de cães selvagens passeiam-se num cenário apocaliptico que só me recorda o inicio de séc XX em Londres quando havia problemas com raposas e se organizavam caçadas a cavalo às ditas cujas, que passavam a galope por Trafalgar square. Enquanto isso o presidente que parece ter cada vez menos capacidades governativas reais para além do show off, surge com uns óculos a ver filmes 3D na Casa Branca e em fotos todas trabalhadas a jogar basquetebol.
Lembrei-me duma tristemente célebre piada sobre o alumínio que demitiu um Borrego, perdão ministro português há uns anos. O presidente dos EUA precisa talvez de alguém que lhe ponha o parafuso que perdeu.
Nos EUA já morreram 3 pessoas em consequencia da gripe e no México muito mais gente. Em vez de piadas tristes que tal garantir rapidamente direitos de acesso ao sistema de saúde para a população que não os tem (12% dos americanos não têm acesso ao sistema de saúde. O que significa que se adoecerem morrem porque não são atendidos em hospitais nem têm dinheiro para ir ao médico.) e que poderá vir a disseminar letalmente a doença.
Esta semana ouve também conversa de chacha sobre futuros fundos para a Nasa, mas nada de concreto transpareceu. Para já não é conhecido o que Chu pensa dos programas da NASA para além de que parece ter transmitido ao presidente que não concorda com os actuais.
Obama acumula gaffes e não mostra trabalho feito para além dum ego de estrela e muita publicidade que moraliza a opinião pública mas não sai disso. Em Detroit neste momento 22% das casas estão devolutas. Entre as que foram abandonadas e as que estão penhoradas, há bairros que são agora cidades fantasma e onde a polícia com escassos efectivos não ousa entrar. Matilhas de cães selvagens passeiam-se num cenário apocaliptico que só me recorda o inicio de séc XX em Londres quando havia problemas com raposas e se organizavam caçadas a cavalo às ditas cujas, que passavam a galope por Trafalgar square. Enquanto isso o presidente que parece ter cada vez menos capacidades governativas reais para além do show off, surge com uns óculos a ver filmes 3D na Casa Branca e em fotos todas trabalhadas a jogar basquetebol.
passo 3: lavar e tingir.
O fio é posto em meadas lavadinho e seco.
Após várias lavagens para tirar bem a goma passa-se à fase de dar cor à seda. Pois, não pensavam que só havia seda amarela pois não!
O tingimento é um processo totalmente biológico ou verde. O que não admira porque os aldeões não têm acesso a tintas industriais! Para tingir usam-se plantas nativas. A cor caqui conseque-se com manga. o Eucalipto dá um verde acinzentado. E o fantástico indigo, dá Indigo ou em bom português anil.
Secam-se as flores de anil. Esmigalham-se e deixam-se fermentar. Mistura-se isso com carvão e já está! Põe-se a seda em água a ferver com essa mistura. O resultado é o que se vê nas figuras.
A seda tingida em fases subsequentes é fiada (as fibras tingidas são usados para fazer um fio usando um fuso ou uma roca para as combinar, orientar e torcer) e depois dobada (enrolada em novelos ou bobines) .
Passo 2 : Extracção e fiação.
Não tem nada que saber. É feito a quente cozinhando os casulos em água. Em cima vemos um pote cheio de casulos ao lume numa fogueira a ser mexido por uma aldeã tailandesa. Neste processo os fios que compõem o casulo perdem a goma e desenrolam-se. No cesto que está à esquerda da sra há já um monte de fios de seda amarelos desenrolados. Mas primeiro é preciso encontrar a ponta dos fios na água fervente do pote e prender a dita naquela rodinha de madeira que está sobre o pote.
Processo delicado porque o fio parte-se com facilidade e está a ferver.
As crisálidas entretanto tiveram um triste destino... mas como são um petisco muito apreciado por estas bandas e têm muita proteína, costumam ser dadas às crianças (são assim a modos que um bombom!).
passo 1: crescer bichos da seda (bombix mori) e fazer um stock de casulos.
Já todos nós tivemos bichos da seda quando eramos crianças mas nunca em quantidade suficiente para podermos fazer roupa de seda. Mas na China há quem se dedique a isso como profissão. Naquelas bandejas estão montes de folhas de Amoreira (a única coisa que os gourmets dos bichos da seda comem) e centenas de larvas. A gestação demora 3 semanas e deve fazer-se a temperaturas entre 25-31 ºC em presença de humidade elevada.
Ao longo dos séculos e apesar de se terem feito várias tentativas para optimizar e industrializar a produção de seda poucas alterações foram feitas no método de produção de seda de elevada qualidade: continua a ser tudo completamente artesanal. O trabalho nesta fase consiste em recolocar comida nas bandejas e retirar os excrementos diariamente sem dar cabo dos bichos. Algo que maquinaria alguma faz.
Quando estão prontos para fazer casulos (após umas 4 semanas) são mudados para estas bases à mão :
Demoram umas 36 horas a fazer o casulo.
Depois é só colher os casulos e usar uma parte dos bichos para procriar um novo batch de bichos da seda e repetir o processo.
A Villa Arpel, cenário do filme "Mon Oncle" de Tati foi reconstituída em tamanho real. A casa tinha sido destruída no final das filmagens do filme (era um cenário). Agora temos a possibilidade de rever toda a domótica dos anos 50 e a fantástica arquitectura futurista outra vez em Paris. No centro cultural centquatre. Tudo foi fielmente reproduzido, até a fontezita em forma de peixe!